dc.contributor.author |
Chamy, Paula |
en_US |
dc.date.accessioned |
2009-07-31T14:36:33Z |
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dc.date.available |
2009-07-31T14:36:33Z |
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dc.date.issued |
2004 |
en_US |
dc.date.submitted |
2004-12-03 |
en_US |
dc.date.submitted |
2004-12-03 |
en_US |
dc.identifier.uri |
https://hdl.handle.net/10535/1404 |
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dc.description.abstract |
"As especificidades das relações de grupos humanos que dependem dos recursos da natureza estabelecem os contornos institucionalizados de apropriação dos espaços e bens naturais que os contém. No que se refere a pescadores extrativistas, porém, a generalização possível diz respeito ao fato das normas que regem as relações intraespecíficas entre membros desses grupos serem construídas por meio do conhecimento tradicional que possuem sobre a natureza e espécies por eles apropriadas.
"Quanto às práticas sustentáveis, essa generalização interfere nas novas formas de gestão dos espaços e recursos do mar que têm sido promovidas e sustentadas pelo estabelecimento de um diálogo entre o saber tradicional e o científico. Esse reconhecimento, que é geral, reivindica uma gestão dos recursos pesqueiros, que para ser durável, incorpore os saberes locais e isso só é possível na medida em que são conhecidos os modos de vida das comunidades de pescadores tradicionais, respeitando-se suas estruturas sociais e conhecimento adquirido empiricamente. Gerir as relações entre natureza e sociedade exige posicionamentos diversos dos tomados até então, outras possibilidades históricas tanto no que se refere às práticas humanas como em relação às práticas de pesquisa e entendimento das dimensões epistemológicas sobre a questão ambiental. Tal entendimento, no entanto, implica em uma análise que considere não somente as bases teóricometodológicas como as bases filosóficas sobre as quais é possível aproximar fragmentos de informações (que eram tidos como independentes) sobre ambiente e sociedade (Jacob, 1998).
"Definir instrumentos dirigidos à diminuição das desigualdades sociais compatibilizando-os ao conhecimento que comunidades locais possuem sobre seus territórios é imprescindível para que políticas públicas voltadas a um desenvolvimento equânime tenham sucesso e a instituição de Reservas Extrativistas Marinhas, desde que reivindicadas legitimamente podem ser veículos eficazes para reengendrar as formas culturais tradicionais dos pescadores artesanais e a conservação dos estoques pesqueiros." |
en_US |
dc.subject |
IASC |
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dc.subject |
artisanal fishing |
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dc.subject |
community |
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dc.subject |
social networks |
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dc.subject |
conservation |
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dc.subject |
traditional knowledge |
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dc.subject |
protected areas |
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dc.title |
Reservas Extrativistas Marinhas como Instrumento de Reconhecimento do Direito Consuetudinário de Pescadores Artesanais Brasileiros sobre Territórios de Uso Comum |
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dc.type |
Conference Paper |
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dc.coverage.region |
South America |
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dc.coverage.country |
Brazil |
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dc.subject.sector |
Fisheries |
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dc.subject.sector |
Social Organization |
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dc.identifier.citationconference |
The Commons in an Age of Global Transition: Challenges, Risks and Opportunities, the Tenth Biennial Conference of the International Association for the Study of Common Property |
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dc.identifier.citationconfdates |
August 9-13 |
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dc.identifier.citationconfloc |
Oaxaca, Mexico |
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dc.submitter.email |
yinjin@indiana.edu |
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